O Departamento de Geologia da UTAD realizará, de 6 a 8 de Outubro de 2011, em Vila Real, o VI Seminário Recursos Geológicos, Ambiente e Ordenamento do Território. Neste Seminário pretende-se abordar a problemática da sustentabilidade dos recursos geológicos, de uma forma transversal, promovendo o diálogo e a troca de experiências entre os vários actores que intervêm neste domínio. Os temas propostos são:
Tema I – Recursos Minerais
Tema II – Recursos Hídricos
Tema III – Recursos Energéticos
Tema IV – Recursos Geológicos e Ambiente
Tema V – Riscos Naturais
Tema VI – Património Geológico
Tema VII – Ordenamento do Território
Tema VIII – Geologia Médica
Tema IX – Educação Ambiental Realizar-se-ão cinco conferências, de trinta minutos, seguidas de trinta minutos de debate, relacionadas com as temáticas do Seminário, a proferir por especialistas convidados.
Reportagem do Jornal I com o Professor Doutor Alcides Pereira, docente e director do Departamento de Ciências da Terra da FCTUC e coordenador do Laboratório de Radioactividade Natural da Universidade de Coimbra.Entre outros assuntos o Prof. Alcides Pereira menciona que algumas zonas de Portugal entrariam no top 10 dos locais mais radioactivos do mundo.Falando ainda sobre o recente acidente ocorrido no Japão refere que o corpo não distingue a radiação de Fukushima e a do gás que abunda em Portugal.
Um estudo da Universidade de Coimbra (UC) está a ser destacado pela NASA como um dos mais interessantes do ano na área da detecção remota. Vasco Mantas, responsável pela investigação, analisou imagens de satélite de uma região do Oceano Pacífico – na faixa sudoeste, junto a Tonga – após a erupção de um vulcão submarino e descobriu que se produziu um bloom no aparecimento de microalgas naquela zona. «Trata-se de uma área do Pacífico com um défice de certos nutrientes, o que impõe limites à vida. Mas foi possível verificar que existiu uma coincidência espacial e temporal entre uma mancha de água descolorada com cerca de 100 quilómetros, provocada pelo vulcão, e uma grande concentração de microalgas», explica o investigador, acrescentando ainda que «os magmas libertados no mar pela erupção contêm precisamente o tipo de componentes que poderiam provocar o surgimento daqueles sinais de vida». A observação feita por Vasco Mantas, no âmbito da sua actividade no Laboratório de Detecção Remota e Sistemas de Informação Geográfica da Faculdade de Ciências e Tecnologia da UC, prolongou-se durante cinco meses, tendo sido estudadas outras erupções submarinas no Oceano Pacífico. Segundo o investigador, existem teorias que sustentam que a cinza vulcânica pode originar o tipo de fenómeno agora observado, mas esta é a primeira vez que se documenta o aparecimento de vida a partir dos efeitos da actividade de um vulcão submarino. Vasco Mantas refere ainda que o seu trabalho pode ser um ponto de partida para descobertas noutras áreas. «O surgimento de microalgas em zonas do oceano onde não seria suposto existirem tem consequências, por exemplo, na cadeia alimentar, fazendo aumentar a “carga” de peixe, e na diminuição da quantidade de dióxido de carbono que é lançado para a atmosfera», explica. A abertura de novos campos de investigação é, de resto, a razão principal apontada por Alcides Pereira, Director do Departamento de Ciências da Terra, instituição onde decorreram os trabalhos de investigação, para justificar a distinção da NASA. «É muito relevante que um país periférico, como Portugal, podendo ter acesso a dados de alta tecnologia, consiga produzir resultados desta dimensão, fazendo uso apenas do seu know-how», afirma. O estudo em causa foi realizado em parte com recurso a imagens do sistema de visualização e análise de dados da NASA, designado por Giovanni, e encontra-se actualmente em destaque na página Web da agência espacial norte-americana, emhttp://disc.sci.gsfc.nasa.gov/gesNews/giovanni_publications_update_April_2011.
Empresa quer fazer ‘ecografia’ ao subsolo Petróleo ou gás sob o Mosteiro de Alcobaça
A empresa norte-americana Mohave Oil & Gas Corporation, que está a fazer prospecção de petróleo e gás natural na região de Alcobaça, já tem autorização da autarquia local para fazer testes sísmicos a 500 metros do Mosteiro, classificado pela UNESCO como Património da Humanidade. O avanço dos trabalhos está no entanto dependente de autorização do Instituto de Gestão do Património Arquitectónico e Arqueológico (IGESPAR). A Câmara de Alcobaça autorizou os trabalhos na cidade, com a salvaguarda de "haver uma área de protecção ao Mosteiro e ao centro histórico, autorizada pelo IGESPAR", revelou ontem o presidente, Paulo Inácio, adiantando que a operação se justifica "para bem da Nação". Os trabalhos deverão prolongar-se por uma semana e constam de "uma ‘ecografia' ao subsolo, para traçar a cartografia da sua superfície e identificar a existência de petróleo ou gás natural", explicou ao Correio da Manhã Rui Vieira, geólogo da Mohave Oil & Gas. Actualmente, os trabalhos decorrem nas zonas de Aljubarrota e Alpedriz, que estão a ser alvo de "varrimentos" para detectar indícios de existência de petróleo ou gás natural, de forma a depois serem feitas sondagens que permitam avaliar a qualidade da jazida e a rentabilidade da sua exploração. O projecto global da petrolífera já está cumprido a trinta por cento, e envolve a colocação, ao longo de 160 quilómetros quadrados, de 8500 estações de emissão e dez mil de recepção da informação do sinal sísmico gerado por máquinas que fazem vibrar o solo. "É uma grande agitação de máquinas", conta Américo Ribeiro, morador em Alpedriz. "Não sei se seria bom encontrarem alguma coisa. É uma localidade muito tranquila, a população não ia gostar de muito barulho com as movimentações, mas também podia ser bom para a economia." As equipas que fazem os testes sísmicos são acompanhadas por militares da GNR, que garantem a realização dos trabalhos em segurança e sem condicionar o trânsito.
PROPRIETÁRIOS DOS TERRENOS TÊM COLABORADO "Começámos por pedir permissão a todos os proprietários de terrenos onde temos de colocar as caixas para onde é transmitida a informação destas vibrações. Os ‘vibradores' têm placas que encostam ao chão quatro vezes, 12 segundos cada, a terra treme e a informação é recolhida. Tudo é registado, medido e monitorizado, para o caso de haver reclamações", disse ontem uma fonte ligada às operações, adiantando que tem havido boa colaboração dos proprietários, que se mostram "interessados" no projecto.
O geógrafo português e a sua obra de incontornável valor "Orlando Ribeiro, Itinerâncias de um Geógrafo" comemora o centenário do nascimento de Orlando Ribeiro (1911-1997), transportando para o século XXI a memória deste geógrafo português e a sua obra de incontornável valor universal. Em forma de viagem, o documentário aborda a genial e vasta obra de Orlando Ribeiro, construída a partir de um grande amor pela Geografia Física e Humana. A vida e a obra de Orlando Ribeiro são narradas na primeira pessoa, usando excertos de textos do próprio autor apoiados pelo depoimento de personalidades com que se cruzou durante a vida.
GÉNERO: Documentários FICHA TÉCNICA: Duração: 1 HORA Produção: B´lizzard – Criatividade, Comunicação e Serviços, Lda e Pedro Canavilhas Realização: Manuel Gomes e António Saraiva Autoria: Manuel Gomes e António Saraiva Últimas Exibições: RTP2 - 2011-02-13 21.00 horas
Máquina de sondagens para estudos geotécnicos causou buraco no piso, em mosaico hidráulico O piso do Colégio de Jesus, onde brevemente terão início as obras da segunda fase do Museu da Ciência da Universidade de Coimbra, abateu, originando um buraco de seis a nove metros quadrados e meio metro de altura. O abatimento ficou a dever-se à deslocação de uma máquina de sondagens para estudos geotécnicos, uma prática obrigatória por lei, que antecede o arranque dos trabalhos, explicou Paulo Gama Mota.De acordo com o director do Museu da Ciência, o estrago no «pavimento que cobria o chão» ocorreu no corredor junto ao bar do Departamento de Ciências da Terra da Faculdade de Ciências e Tecnologia e aconteceu porque o piso já não estava em bom estado. «Estava com bolhas, empolado», frisou, sem a garantia de que a passagem da máquina não causará mais estragos, nomeadamente no terraço, onde terão de ser realizadas sondagens estruturais. Fernando Pedro Figueiredo, docente no Departamento de Ciências da Terra adiantou ao Diário de Coimbra que tudo aconteceu por volta das 10h00, não colocando em risco a segurança física das pessoas, uma vez que os trabalhadores vedaram imediatamente a zona, a fim de proceder à reparação, que ainda não estava concluída ontem à tarde.O docente lamenta a destruição do piso de mosaico hidráulico, que, segundo prevê, dificilmente será reposto, até porque o edifício será alvo de uma intervenção profunda para acolher o Museu da Ciência. O Colégio de Jesus aloja, além do Departamento de Ciências da Terra, o Departamento das Ciências da Vida. Trata-se de um edifício pombalino, com cerca de 300 anos, «ligeiramente degradado», mas, sem problemas de maior, que coloquem em causa o seu uso. «Fomos fazendo alguma manutenção», sublinhou Fernando Pedro Figueiredo.
O Simpósio Modelação de Sistemas Geológicos constitui pretexto para homenagear o Professor Doutor Manuel Maria Godinho, decorrendo em Coimbra a 15 de Janeiro de 2011. Procura-se através de um conjunto de conferencistas convidados apresentar novos contributos para a modelação dos sistemas geológicos e simultaneamente valorizar a importância académica e científica do homenageado no domínio das Ciências Geológicas. Em paralelo será editado um livro de homenagem, aberto à comunidade científica, constituído por artigos versando temáticas das Geociências. Os artigos devem seguir as normas de publicação científica e existirá um processo de peer review associado. No final do Simpósio decorrerá um jantar de homenagem e confraternização, com carácter facultativo, em local a designar ulteriormente. Nota Biográfica O Professor Manuel Maria Godinho licenciou-se em Ciências Geológicas pela Universidade de Coimbra em 1964, tendo-se aposentado em 2008 como Professor Catedrático da Faculdade de Ciências e Tecnologia da mesma Universidade. A sua actividade científica tem incidido sobre diferentes domínios das Geociências, das quais se destacam a Mineralogia, Petrologia, Geoquímica, Recursos Geológicos e Ambiente e Ordenamento do Território. Como contributo de referência do homenageado, e transversal à sua obra, pode referir-se o desenvolvimento e aplicação da Geomatemática na compreensão e modelação dos processos geológicos. Ao longo do seu percurso académico o Professor Manuel Godinho publicou mais de uma centena de trabalhos científicos e orientou dezenas de trabalhos de Mestrado e Doutoramento, tendo sido o incentivador do desenvolvimento de novas técnicas de análise laboratorial, como é exemplo o Laboratório de Radioactividade Natural da Universidade de Coimbra. A par do indiscutível contributo para o progresso da ciência, as suas capacidades de reflexão crítica, as qualidades pedagógicas a a dedicação institucional marcaram e continuam a marcar e a formar gerações.
Vai-se realizar no próximo dia 15 de Janeiro no auditório da Reitoria da Universidade de Coimbra o Simpósio "Modelação de sistemas geológicos". O preço de inscrição para receber o livro é de 35 euros para estudante e 50 euros para não estudante.
O programa segue abaixo
Programa 09:30 Recepção ao homenageado e participantes Auditório da Reitoria Universidade de Coimbra - Pólo I 10:00 Sessão de Abertura 10:30 Conferência Planet Earth’s Midlife Crisis: Carbon Isotopes, Concretions and the Great Oxidation Event Prof. Anthony Fallick (SUERC) 11:00 Apresentação do Livro Modelação de Sistemas Geológicos Prof. Alcides Pereira (Universidade de Coimbra) 11:15 Coffe break 11:30 Conferência Garnering green energy from granites: lessons and opportunities from a UK perspective Prof. Ed Stephens (University of St. Andrews) 12:00 Conferência The International Association for Mathematical Geosciences: past, present and future Prof. Vera Pawlowsky-Glahn (Universitat de Girona, President of IAMG) 12:30 Intervalo para almoço 14:30 ConferênciaRadon in neotectonics and earthquake predictionProf. Fabrizio Aumento (Geoscience Consultant) 15:00 AlocuçãoO contributo científico da obra do Professor Manuel GodinhoProf.ª Graciete Dias (Universidade do Minho) 15:30 Coffe break 15:45 ConferênciaCompositional data analysis in GeosciencesProf. Juan José Egozcue (Universitat Politécnica de Catalunya) 16:15 AlocuçãoManuel Maria Godinho: um percurso de VidaProf. Luís Neves (Universidade de Coimbra) 16:45 Viagem por algumas palavras do Homenageado 17:00 Encerramento da Sessão 19:45 Concentração num local a designar 20:00 Jantar de homenagem
Realizou-se no passado fim de semana a XVI feira internacional de minerais e fósseis de Coimbra. Apesar do tempo de crise em que vivemos deslocaram-se ao Departamento de Ciências da Terra da Universidade de Coimbra inumeros curiosos e colecionadores destas preciosidades que a Terra nos dá.
O evento foi divulgado de diversas maneiras quer por meio da Internet, Cartazes e uma entrevista que foi dada à Antena 1.
Ao longo da faixa litoral da cidade do Porto, entre o Forte S. Francisco Xavier (Castelo do Queijo) e o molhe de Felgueiras (foz do Douro), encontram-se preservados magníficos afloramentos de rochas metassedimentares, espacialmente associadas a ortognaisses de diferentes tipos e a anfibolitos que, no seu conjunto, constituem o Complexo Metamórfico da Foz do Douro
Estudos geoquímicos efectuados com base em elementos maiores, elementos menores e terras raras (Noronha e Leterrier 1995, 2000; Leterrier e Noronha 1998), confirmaram a presença de diferentes tipos de gnaisses, todos eles com carácter peraluminoso, mas cujas características químicas e químico-mineralógicas permitiram o seu agrupamento em dois grandes grupos composicionais: (i) Grupo dos gnaisses com composição granodiorítica-tonalítica, constituído pelos gnaisses leucocratas e pelos gnaisses biotíticos; e (ii) Grupo dos gnaisses de composição granítico-adamelítico, englobando os gnaisses leucocratas ocelados e os gnaisses leucocratas de tendência ocelada. Os dados geoquímicos indicaram, ainda, uma origem profunda com assinatura mantélica para os gnaisses biotíticos, e uma origem francamente crustal para os gnaisses leucocratas ocelados e de tendência ocelada. Estudos geocronológicos e de geoquímica isotópica sobre as rochas gnáissicas (método do U/Pb - diluição iónica - em zircões) indicaram uma idade de 567±6 Ma para os gnaisses biotíticos, de 606±17 Ma para os gnaisses leucocratas ocelados e de tendência ocelada (Noronha e Leterrier 2000).
A XVI feira Internacional de minerais de Coimbra vai realizar-se nos próximos dias 26, 27 e 28 de Novembro entre as 10.00h e as 20.00h no Departamento de Ciências da Terra da Universidade de Coimbra. Vai contar com a presença de cerca de 15 expositores tanto Nacionais como Estrangeiros. Vale a pena visitar esta feira ímpar em Coimbra em que pode encontrar desde minerais para colecção, fósseis, artigos de bijutaria, pedras preciosas e semi-preciosas, material didáctico, entre outros.
A mina da Senhora da Assunção encontra-se situada no Concelho de Satão, distrito de Viseu.
Geologicamente encontra-se localizada sobre uma massa de aplito-pegmatito, tendo como rocha encaixante um granito porfiróide de grão médio (fig.1)
Fig.1 - Excerto da carta geológica de Portugal, folha 14-D - Aguiar da Beira (Serviços Geológicos de Portugal, 1972)
Os pegmatitos do grupo da Senhora da Assunção apresentam-se expostos em dois desmontes que distam entre si cerca de 50 m (fig.4) A disposição dos dois corpos segundo um eixo de orientação N25ºE, é concordante com as trajectórias de fluidalidade, no sector, e compatível com a distribuição global arqueada dos pegmatitos intra-granitícos. Os corpos pegmatiticos têm uma disposição em haltere achatado sub-horizontal, possuindo 100 m de comprimento (Trabulo, 1995)
Nesta mina são explorados quartzo, feldspato, berilo, inertes mas também podemos encontrar biotite, moscovite, litiofilite, autunite, entre outros minerais.
A lista R foi formada para fazer frente à lista que nos últimos três anos tem concorrido ao núcleo de Geociências da Universidade de Coimbra, sem qualquer oposição, nestes três últimos anos este núcleo que é dos e para os estudantes não tem efectuado muitas iniciativas e as iniciativas que realizaram não tiveram grande aderência sendo que são sempre as mesmas, além disso o núcleo passa a maior parte dos dias de portas fechadas, blog desactualizado, órgãos gerentes incorrectos no sitio on-line da AAC, dando-nos ideia que o núcleo se encontra desorganizado e sem ideias novas. O que nós temos para propor, e se nós ganharmos, iremos tentar ao máximo, que o núcleo esteja o maior tempo possível aberto, o mais organizado e actualizado possível, com a divulgação de saídas profissionais, congressos, palestras, sites sobre geologia, para que, sempre que cada aluno quiser saber alguma informação, nós a possamos dar; temos alguns projectos ambiciosos, com a organização de vários torneios intra e inter-núcleos, de várias modalidades, incluído desportos colectivos e individuais, jogos tradicionais, entre outros.
Se queres um núcleo Realista, Revolucionário, Requalificado…. Vota R!!!!
Direcção:
Presidente - João Carreira;
Vice-Presidente - João Paulo Henriques;
Tesoureira - Mafalda Miranda;
Secretário - Fábio Rocha;
1º Vogal - Lineu Palmeira;
2º Vogal - Eduardo Costa;
Indigitado - Rui Pires.
Mesa de Plenário:
Presidente - Alexandre Alves;
Vice-Presidente - Ricardo Perdigão;
Secretário - Nelson Marrucho
Vai realizar-se, em Coimbra, no Departamento de Ciências da Terra, de 26 a 28 de Novembro de 2010 (6ª a Domingo), a tradicional Feira de Minerais (XVI Feira Internacional de Minerais de Coimbra).
Em breve serão colocadas mais informações nomeadamente do horário e do número de expositores.
A enorme crise financeira que está actualmente a afectar o continente Europeu, com destaque em Portugal, aliado ao número crescente de desempregados, está hoje na ordem do dia. Actualmente, os alunos que terminam o Ensino Secundário e pretendem ingressar no Ensino Superior optam, normalmente, pelas áreas que terão maior saída profissional, como é o caso da Medicina, Enfermagem, engenharias, etc.
Assim, os cursos com um número menor de entradas, como é o caso da Geologia, podem ter, mesmo em tempo de crise, alguma procura aliada a uma crescente necessidade de técnicos ligados às Geociências.
Neste últimos anos, as políticas de investimento por parte de sucessivos Governos têm dado especial destaque às obras públicas e área da Saúde, tendo deixado a área das Geociências sem investimento e cada vez mais ao abandono. Não nos podemos esquecer que, para o desenvolvimento de uma sociedade, são precisas matérias-primas que têm origem nas rochas e minerais que constituem a crusta terrestre.
Durante a revolução Industrial e também durante a 1ª e 2ª Guerras Mundiais, por toda a Europa, existiam milhares de minas em actividade. Porém, algumas políticas, chamadas de "Verdes", obrigaram a que grande parte da actividade mineira na Europa entrasse em declínio, forçando a compra de matérias-primas a países como a China e o Brasil. Porém, estes países também se começaram a desenvolver e, portanto, a consumir essas matérias-primas, impossibilitando, assim, a sua venda aos países europeus.
Actualmente, vive-se, na Europa, uma autêntica crise de matérias-primas que pode, por exemplo, obrigar o maior motor da economia Europeia, como é o caso da Alemanha, a ter de parar, o que teria consequências bastante negativas. Este facto obrigou certos países a voltar a abrir minas em território Europeu para tentar fazer face a uma cada vez maior escassez de matérias-primas.